Preparando o terreno para me tornar uma UX/UI Designer — parte 1

Mari Müller
3 min readJan 20, 2020

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Eu, de virada, no meio de um hackathon, passando trabalho com meu notebook

Vou começar do começo. E o começo é: porque resolvi escrever minha jornada aqui no Medium. Simplesmente para continuar me motivando a seguir essa estrada, que é longa, e não parar pelo caminho. Além disso, quero desenvolver a habilidade da escrita, a qual sempre gostei, mas sempre foi como uma roupa antiga lá no fundo da gaveta. Usei várias vezes, mas não uso mais. E, hoje em dia, de vez em quando olho, penso em usar, mas acabo deixando de lado. Por isso, não quero me preocupar agora em grandes edições, em escrever tudo perfeitinho. A intenção nesse momento é jogar todos meus pensamentos para fora e mostrar as dificuldades, aprendizados, erros e acertos no caminho da profissão de UX/UI Designer.

Quando decidi que queria me tornar uma UX/UI Designer

Foi no final de 2018, no meio do meu TCC. Muita coisa estava acontecendo naqueles meses:

  • estava nas últimas etapas para me formar em Publicidade e Propaganda;
  • trabalhando em uma empresa que não ia me dar um futuro como publicitária criativa;
  • sem aspirações de trocar de emprego pra uma agência (a fama de muito trabalho + ascenção lenta + pouca grana + QI (quem indica) fizeram que eu desistisse da ideia;
  • começando a me apaixonar pelo desenho por conta do meu TCC (fiz um projeto sobre visibilidade feminina na arte e ilustrei algumas protagistas do movimento nos anos 70). Fazendo um curso e vendo que eu poderia passar pro papel todas minhas crenças e vontades, além de inspirar pessoas, vi que era uma área incrível pra investir. Mas isso é assunto pra outro texto.

Enfim, estava no meio dessa miscelânea toda, quando surgiu o Workshop do Felipe Melo Guimarães sobre a carreira de UX/UI Designer e Product Designer. Resolvi me inscrever e pagar pra ver. Foi quando percebi o quão promissor era a área. Comecei a perceber a enchurrada de oportunidades de trabalho; os salários mais atraentes; as melhores possibilidades de crescimento; fora a possibilidade de realmente ajudar as pessoas, fazer algo que torne a vida delas melhor.

Ao terminar o Workshop o Felipe Melo Guimarães mostrou o curso Bootcamp Master Interface Design da escola que ele fundou a Aela.io. Um curso on-line, com mentores te ajudando em todo o processo e atividades práticas, onde eu poderia montar um bom portfólio e entrar no mercado. Aliás, é uma garantia do curso: se você terminar todos os módulos, aplicar pra vagas e não arrumar trabalho eles te oferecem uma mentoria 1–1. E se, mesmo asism, não conseguir emprego, você recebe toda a grana investida de volta. Bingo. Não pensei duas vezes. Graças a uma reserva guardada que eu tinha, pude comprar o curso. Vou dizer que não é um investimento barato, mas é mais em conta do que um curso presencial de uma faculdade.

Tá. Me inscrevi. E agora?

Pois bem. Fui abrir a plataforma e comecei a ver os vídeos. Pensei:

— Vixe! Vou precisar de tempo pra fazer esses exercícios!

Muitos deles exigem que você pegue papel e caneta e comece a pensar. Não era só no computador como eu pensava.

Aí os degraus da minha escada rumo à profissão UX/UI Designer começaram a aumentar: além de tempo, precisava de um computador decente pra mexer com os softwares. Eu só tinha meu notebook “meia boca” pra usar internet.

Eis onde me encontrava: sem computador e tempo pra fazer as aulas. Só que já tinha comprado o curso. E agora?

Leiam no próximo capítulo. A saga continua! Até a próxima. ;)

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Mari Müller

UXR Specialist/ UX Strategist at Accenture. Master in UX Design Strategic Management https://www.linkedin.com/in/mari-muller/